Lave muito bem a abóbora gila.
Coloque-a dentro de um saco, ate-o e atire-a ao chão, até rachar em vários pedaços. Elimine a parte da casca que se soltar e coloque a polpa num alguidar com água fria e uma pitada de sal.
Com as mãos vá soltando as sementes e retire a parte central que forma uma espécie de serrilha.
Lave várias vezes, ao mesmo tempo que vai eliminando as sementes. Escorra bem e coloque a polpa da gila num tacho.
Leve a ferver sobre lume brando com o tacho tapado e deixe cozer durante 20/30 minutos, ou até conseguir tirar a polpa da casca com facilidade.
Coe a gila através de um passador e reserve o caldo da cozedura.
Vá raspando com as mãos a polpa da gila, ao mesmo tempo que a vai abrindo em fios e eliminando a casca. Pese a polpa e ponha-a a escorrer, bem aberta, sobre um pano grosso.
Deite um pouco mais que metade do peso da abóbora em açúcar num tacho, junte cerca de 1,5 dl do líquido que resultou da cozedura da abóbora, as estrelas de anis, os cravinhos e os paus de canela.
Leve a ferver sobre lume moderado entre 15 a 20 minutos, adicione a gila bem escorrida e deixe ferver, mexendo de vez em quando até o doce espessar. Entretanto, aloure a amêndoa numa frigideira.
Quando o doce estiver pronto, adicione-lhe a amêndoa e guarde-o em frascos com tampa hermética.
Os frascos devem ser previamente esterilizados (fervidos, com as tampas separadas, em água, por 15 minutos). Leve-os, também, a criar vácuo: Para o doce se conservar por mais tempo, devemos criar vácuo no mesmo. Para tal, depois de enfrascar o doce, feche bem o recipiente. Leve os frascos a ferver num tacho com água que cubra até metade dos frascos. Deixe ferver por dez minutos. Com cuidado retire os frascos do tacho e coloque-os, de ?pernas para o ar?, em cima de um pano, ou de madeira, algo que não seja frio, como pedra, por exemplo. Deixe arrefecer nesta posição. E estão prontos.
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