Confecção da receita de acordo com os nossos fogões:
Corta-se a carne em bocados, juntam-se todos os ingredientes citados, à excepção do vinho, que apenas deve ser o suficiente para cobrir a carne. Coloca-se o preparado dentro da panela de pressão e deixa-se cozer cerca de 1 hora se fôr carne de cabra, se for de borrego, terá que estar menos tempo. Convém ir abrindo e vendo se a carne já está tenra.
Quando a carne está tenra, mas não demasiado, passa-se o preparado para uma assadeira de barro e leva-se ao forno para acabar de cozer e ganhar cor. Serve-se com batata cozida e pão saloio torrado Tipo pão alentejano ou sêmea.
Receita original como está no livro:
Corta-se a carne em bocados, que se colocam num tacho de barro preto de Molelos. Juntam-se todos os ingredientes citados, à excepção do vinho, que apenas deve ser o suficiente para cobrir a carne. Como norma, tendo o forno de pão, aquece-se este como se fosse para cozer broa de milho, isto é, bastante forte. Introduz-se a caçoila tapada e esquece-se até o forno esfriar, o que leva entre 4 a 5 horas.
A meio deste tempo, convém verificar se é necessário adicionar mais vinho. Não se dispondo de um forno de pão, coze-se a chanfana no fogão, que deverá ser aquecido até ao máximo da sua potência meia hora antes de se introduzir o preparado. Antes de comer aquece-se bem a chanfana e serve-se na caçoila em que cozeu, com batatas cozidas em água e sal à parte.
Para este prato, mais conhecido por chanfana, mas que também se dá o nome de lampantana, e que é rigorosamente obrigatório em todas as festas e bodas da região da Bairrada, a carne mais indicada é a de cabra, podendo também ser feito com carneiro.
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