Peneira-se a farinha para um tigelão com o sal e a canela. Misturam-se-lhe 50 g de açúcar e põem-se em cima a raspa do limão, as gemas, a margarina e a banha. Cortam-se essas gorduras com duas facas, até ficar toda em pedacinhos como bagos de arroz. Amassa-se então ligeiramente com as pontas dos dedos, rapidamente, juntando alguns borrifos de água gelada, os necessários para a massa ligar. Faz-se uma bola que se guarda no frigorífico.
Entretanto, descascam-se as maçãs, cortam-se em fatias finas e, à medida que se cortam, regam-se com algum sumo de limão e água para não escurecerem e reservam-se de lado.
Estende-se então a massa com o rolo, formando uma rodela, com a qual se forra uma tarteira de fundo falso, untada com banha, e mete-se em forno de temperatura média. Quando a massa estiver quase cozida, enche-se com camadas de fatias das maçãs, que se vão borrifando com o vinho, salpicando-as com 100 g de açúcar e metendo as passas entre as várias camadas. Volta ao forno, retira-se logo que as maçãs estiverem cozidas e, depois de estar completamente fria, desenforma-se para um prato.
Nessa altura, desfaz-se a maisena no leite e leva-se a lume brando juntamente com os restantes 130 g de açúcar e a baunilha. Mexe-se sempre, retira-se após 3 minutos de fervura lenta e continua-se a mexer até arrefecer. Incorpora-se-lhe então a nata gelada ligeiramente batida e mete-se no frigorífico durante 1 ou 2 horas para endurecer. Vaza-se este creme sobre a tarte na altura de servir.
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